Pessoas que têm um propósito são mais plenas e mais felizes.
Crescem, no mundo inteiro, estudos nos campos da psicologia, medicina e das neurociências sobre como o PROPÓSITO, na vida e no trabalho, ajuda a alcançar uma existência mais plena, saudável e feliz. Além disso, pesquisas recentes demonstram que ter propósitos de vida ajuda a aumentar a produtividade e a longevidade.
Os japoneses têm no termo Ikigai um conceito parecido com o de propósito. O neurocientista Ken Mogi, pesquisador sênior na Sony e autor do livro “Ikigai: os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz“, traduz ikigai como “razão de viver, motivo que faz as pessoas acordar todos os dias”. O Japão é o país com maior expectativa de vida do mundo, 84 anos,sendo que um dos principais componentes da longevidade é a cultura, e o manter-se ocupado faz parte dela, mesmo depois da aposentadoria.
Trabalhos como o do neurologista e psiquiatra austríaco Viktor Frankl, apontam que a força do propósito não está no topo da pirâmide, mas compõe uma estrutura racional e emocional, essencial até para quem já perdeu praticamente tudo, fato que aconteceu com o próprio Frankl, durante os três anos em que foi prisioneiro dos nazistas.
Depois que alcançou a liberdade, escreveu em nove dias o livro Em Busca do Sentido, lançado em 1946, com mais de 9 milhões de cópias vendidas. Posteriormente, escreveu mais 31 livros, sendo que a maioria deles falava sobre logoterapia, a terapia do sentido, resumida em uma frase: Vá trabalhar! Propondo que a pessoa satisfeita em sua atividade é propensa a sentir bem-estar e consequentemente ser feliz.
Um estudo da McKinsey, empresa de consultoria, aponta que os brasileiros veem menos significado no trabalho, média de 4,5, do que as pessoas de 100 países pesquisados, média de 5,5, numa escala de 0 a 10.